Que cachorrada

hoje subindo a minha rua a caminho da feira do bairro, fui me deparando com vários cães, fiquei pensando cada um deles tem uma historia e então comecei a enumera-las. O primeiro estava em bar sentado ao lado do seu dono que bebia cerveja e conversava com amigos, o pelo da cor de bege quase mostarda ou marrom parecia não tomar banho a dias , um ar triste das longas horas sem comida, mesmo assim ele gosta do seu dono e o protege. Subindo mais um pouco encontrei outro amarrado a uma correia o avistei pela porta de vidro de um salão de beleza, parece pertencer á dona do salão, também com olhar triste, assustado pronto para avançar, do pelo bege todo arrepiado, parecia um choque ou ter acabado de sair do banho, esse é bem amado pelo dono, apesar de magro , acho que é característica da raça.Cheguei à feira, um bem pequeno corria de um lado para o outro a procura do dono, parecia um rato assustado, não descobri quem era seu dono, mas percebi ser bem tratado estava mesmo era perdido, e seria achado a qualquer momento, Após ter escolhido todas as verduras e já na fila para pagar, chega uma madame com seu fofinho de latido fininho irritante, pelo liso brilhante, tratado como filhinha dentro do carrinho de feira, tive medo de levar uma mordida.Saindo da feira na esquina da Lorca com a Camilo Prates ficam vários sujeitos bebendo cachaça o dia todo, lá estava o ultimo que vi , esse era grande de pelo bege, estava todo enrolado sentia frio e era acarinhado por um dos homens.

Quantas historias pode ter a vida de um cão, uns amados, tratados como gente, uns abandonados perdidos, alguns simplesmente vivendo como cães mesmo.